O PRESIDENTE DA FEPESE, QUER MAIS INVESTIMENTOS NA PESCA DE SERGIPE.
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Presidente da FEPESE, José Marcos. no Seminário dobre pescadores artesanais. |




O Encontro teve como objetivo diagnosticar os problemas enfrentados pelos pescadores artesanais de Sergipe, que também contou com a participação de representantes de secretarias do Meio Ambiante, Educação e Inclusão Social.
Para o presidente do Conselho de Segurança Alimentar do estado de Sergipe, Gil Francisco, o fato de a sociedade civil e o governo dialogarem sobre o assunto abrirá ainda mais perspectivas para resolver os gargalos e desenhar diretrizes que amenizem o sofrimento dos pescadores.
“O conselho está trazendo a pauta dos problemas dos pescadores. Eles ainda são discriminados, a pesca artesanal está morrendo devido à poluição dos rios.O que nós queremos é que essas ações cheguem aos pescadores, como já houve avanços para os quilombolas e tantos outros”, disse Gil Marcos.
O Presidente da FEPESE, José Marcos, falou dos problemas que os pescadores do Estado de sergipe vem enfrentando e pediu mais prioridades para os Pescadores e pescadoras do estado em todos os setores dos órgãos Governamentais. Também usaram da palavra alguns presidentes de Colônias.
Com base nos relatos apresentados, o Consean irá elaborar uma proposta para apresentar na próxima reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que ocorrerá em Brasília nos dias 13 e 14 de maio. A ideia é que após o encontro, o Consean apresente um documento consolidado ao Governo do Estado propondo alternativas para a ampliação do atendimento destinado aos pescadores artesanais. Ainda conforme Gil Francisco, o governo vem intensificando as ações para solucionar as demandas, mas é preciso avançar mais.
Durante o seminário, a diretora do Departamento de Renda e Cidadania da Seides, Heleonora Cerqueira, apresentou um balanço com algumas ações realizadas pela Seides e destacou o compromisso da Secretaria em desenvolver ações que promovam melhorias na qualidade de vida dos pescadores.

“Um dos diferenciais desse projeto é a oferta do acompanhamento técnico de forma a assegurar a autonomia desses pescadores após o término do projeto. Hoje, muitos já geram renda a partir da comercialização dos peixes”, pontuou a diretora.
As famílias beneficiadas pelo projeto de inclusão produtiva na área de piscicultura residem nos municípios de Ilha das Flores, Pirambu (Alagamar e Lagoa Redonda), Telha (São Pedro), Santana do São Francisco (São José), Neópolis (Betume) e Graccho Cardoso (3 Barras). Para a ação, houve um investimento de quase R$2 milhões, com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e do Ministério do Desenvolvimento Social.
“Sabemos que os desafios para os pescadores artesanais são outros, mas a Seides está à disposição para que juntos com outras órgãos, especialmente da Saúde e do Meio Ambiente, possamos promover também a inclusão produtiva desse grupo”, reforçou Heleonora.
Inclusão
A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) vem promovendo a inclusão social por meio de políticas públicas de desenvolvimento e assistência social, realizadas de forma integrada com as políticas setoriais, com base em três eixos: Assistência Social, Inclusão Produtiva e Segurança Alimentar e Nutricional.