Comitiva organizada pela Fepese e as
colônias de pescadores de Sergipe participaram em
Brasília, dos protestos contra a MP restringe direitos dos trabalhadores da pesca.
Pescadores
e aquicultores do Brasil participaram, nos dias 10 e 11 de Março de
2015, no Congresso Nacional,
em Brasília, foi uma grande mobilização nacional contra a Medida
Provisória 665/2014,
que restringe direitos dos trabalhadores e atinge diretamente a
categoria de pesca. O presidente da Federação dos Pescadores de Sergipe,
José Marcos Menezes e diversos Presidentes das Colônias dos Pescadores,
foi recebido em Brasília, pelo Presidente da CNPA. O movimento teve
como objetivo protestar dentro do Congresso nacional, para tentar
sensibilizar parlamentares e foi exigido a derrubada da MP 665/2014.
Comitivas organizadas pelas federações e colônias de pescadores de
todos os Estados brasileiros, foram para Brasília,
transportadas por mais de trinta ônibus de viagem. O evento que foi
organizado pela CNPA, foi apenas o primeiro diante de uma agenda
programada pelo
setor na luta pela manutenção dos seus direitos. Caso o Governo não
recue ou o Congresso não sinalize com a derrubada da MP, os pescadores
brasileiros, que também são vinculados à Força Sindical, promoverão
novas mobilizações, desta vez paralisando avenidas em todos os Estados
para chamar atenção do país. “a mobilização foi muito positiva e os
representantes dos pescadores de Sergipe, fizeram sua parte,
demonstrando a força da nossa
categoria para o país inteiro. A luta pelos direitos dos pescadores vai
continuar. A
MP 665/2014 tem que ser rejeitada, a MP é um verdadeiro retrocesso e
fere direitos adquiridos dos trabalhadores da pesca”, destacou O
Presidente da FEPESE, José Marcos Menezes.
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Presidente da FEPESE, José Marco Menezes |
O presidente da FEPESE explica que, da forma como está, a famigerada
Medida Provisória, enfraquece as Colônias de Pescadores e inviabiliza a
atividade pesqueira. O principal prejuízo está vinculado à concessão do
seguro defeso — período em que pescadores ficam proibidos de trabalhar
e, por isso, têm direito a auxílio, correspondente a um salário mínimo.
Pelas exigências acrescentadas, como comprovante da venda de pescado por
nota, mais de 80% da categoria que faz juz ao benefício será colocada à
margem do processo. Outras mudanças na lei prejudiciais é a proibição
de pagamento do seguro defeso para quem já goza de algum benefício
social do Governo Federal e a ampliação da exigência de comprovação de
atividade pesqueira, de um para três anos. Os pescadores também não
aprovam a substituição dos postos de atendimento do Ministério do
Trabalho pelas agências do INSS, que não têm competência nem estrutura
para atender toda a demanda apresentada pelo setor. Esses são os
principais pontos onde a CNPA e as Federações e Colônias tem
posicionamento contrário.
Participaram da comitiva sergipana os seguintes Presidente de Colônias de pescadores: José Vitor Santos Z-2, Miguel Porto Pires Z-5, Francisco dos Santos Z-6, Maria Suzanete dos Santos Z-9, Antonio Pereira do Vales Z-11, Afonso Gerônimo da Silva Z-14, Maria da Conceição Vieira Z-16, Renata dos Santos Z-20, Gilmar Vieira dos Santos Z-23 (Secretário), Lenivalda Pinheiro Santos Z-25 e Robison Melo Santos Z-26 (representante).Também fez parte da Delegação o Secretário Municipal da Pesca e Igualdade Racial de Laranjeiras, José Carlos dos Santos (SOBÒ)
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